“Inovação” e “disrupção” são termos que costumam figurar na ordem do dia do meio educacional. Mas a que(m) servem esses conceitos?
É possível reestruturar a grade curricular de uma escola pública mega diversa, com alunos de diferentes perfis socioeconômicos? E promover o acesso à internet e a aparelhos eletrônicos? E mediar atividades inter-séries? E trabalhar de forma afetuosa, crítica e multidisciplinar? E fazer tudo isso em meio aos temores, lutos e incertezas de uma pandemia sem precedentes?
Entre 2020 e 2021, esses questionamentos foram só a ponta do iceberg no Colégio de Aplicação da UFRJ- e em tantos outros contextos no Brasil e no mundo. Por sorte, mesmo durante o confinamento, não estive sozinha nem por um momento quando- para minha sorte- atuei na escola como professora substituta de inglês. E que timaço de professores-pesquisadores constroem uma educação de qualidade, senhoras e senhores!
Em “Caleidoscópios”, um pouco dessa história é narrada à luz dos (muitos) projetos pedagógicos desenvolvidos no período. Para o livro, contribuí no capítulo sobre um projeto voltado à promoção dos multiletramentos por meio de uma educação linguística e musical chamado “Quem conta um conto, aumenta um canto”, ao lado das queridas Erika Coachman, Janaína Coelho e Maria Alice.
Passados alguns anos desde essa experiência, me emocionei lendo o prefácio. Eis um trecho que resume essa vivência: “Se hoje temos a oportunidade de contar esta história, é porque fomos sobreviventes. Este livro é uma coletânea de ações e estratégias que ajudam a contar essa história e a nos lembrar que existimos, inovamos, batalhamos e estivemos juntos no maior desafio de nossas vidas.”
Para quem tiver curiosidade, está disponível para compra no site da Editora CRV.
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